quarta-feira, 1 de junho de 2011

Desenho Industrial, Design...Designer!

(Cadeira "Aguapé", Irmãos Campana, Edra, 2008)

Design, criar. Duas palavras que vivem interligadas e que você, futuro designer, não saberá falar de uma sem lembrar-se da outra. Pode apostar que também vai ouvir muito o seguinte: “Design? Designer? É aquele pessoal criativo e que desenha bem né?”

Além de, no momento que anunciar aos seus amigos e familiares que irá cursar Desenho Industrial na UFES, se prepare para responder a essa questão: “Olha, que legal, vai trabalhar com indústrias! Vai desenhar o maquinário? Projetar as peças?”

Ria e conserte o conceito que as pessoas têm da nossa profissão, pois o termo design tornou-se alvo de controvérsias e discussões a cerca do seu significado e de suas implicações. Mas claro que, falar o que é design em poucas palavras é complicado, esta definição você irá alcançar pouco a pouco com o decorrer dos semestres e aprofundamentos durante seus estudos e pesquisas.

Tenha sempre em mente que, ao planejar uma ação colocamos em uso a criatividade e forçamos nossas mentes a produzir algo novo, capaz de mudar o mundo e conseqüentemente nosso futuro e porque não a nós mesmos.

Acredite, nessa área o desafio é constante para dar o melhor de si nos seus projetos, afinal cobram de nós soluções inteligentes e eficazes. O que prova que ser designer não é só fazer algo “bonitinho”. E cuidado com o status da palavra design, porque freqüentemente o ego e o impulso egoísta dominam os designers.

Esta atitude limita o desenvolvimento de idéias, sendo que o correto é verificar constantemente a consistência delas porque quando projetamos o futuro, nos preocupamos em solucionar problemas de pequena e grande escala, usando da comunicação, do dinamismo, ou seja, das várias dimensões do conhecimento que devem estar entrelaçados.

Por fim, espero que você passe com louvor no vestibular, escolha e abrace o design. Te vejo no próximo semestre calouro!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Interpretação da música Comum de Dois da Pitty


(Clique na imagem para ampliá-la)

Interpretação da música Comum de Dois

Para este trabalho escolhi a música comum de dois da Pitty, cantora de rock nacional. A fonte foi a Pointy Demo, usada em boa parte dessa construção de imagem no tamanho 10, nas que eu pretendia produzir um destaque nas palavras, intercalei entre os tamanhos 12 e 26.

Foi feita uma pesquisa de fontes que se encaixariam ao contexto da música, que pretende nos transmitir a idéia de transformação, de uma vontade oculta que muitas vezes fica registrada em cadernos e rabiscos, no fundo da mochila e saem do esconderijo de tempos em tempos.

Para a trama criada com a letra, a pointy demo foi a que melhor atendeu. Por ter essa característica de desenhada à mão em cadernos e desenhos, um pouco diferente, mutante, ousada em certo ponto, atrativa e principalmente jovem.

Comum de Dois - Pitty

Composição: Pitty

Quis se recriar
Quis fantasiar
No quarto de vestir
Despiu-se do pudor

Quis se adornar
Quis se enfeitar
Vestido e salto
Enfim pra si tomou

Se transformou
Se arriscou
Reinventou
E gostou
Ele se transformou

Precisou correr
Uma vida pra entender
Que ele era assim
Um comum de dois

E hoje vai sair
Com a melhor lingerie
Não pra afrontar
só quer se divertir

Mas ele afrontou
Provocou
Assombrou
Incomodou

E ele nem ligou...

Se acabou
E beijou
E dançou
Ele aproveitou

Quando apontam aquele olhar
Ele sabe e deixa passar
O salto dói, ele sorri
Mas machucava ter que omitir
Prazer e dor de ser mulher
Por essa noite é o que ele quer
Degusta bem, bem que valeu

Ele se transformou...

Sua dama ao seu lado amparando o motim
Juntos rolam pela noite
Nunca dantes par assim.